04 fevereiro 2006


Pode ser prudente parar aqui e reflectir esta palavra "amor". O amor é a coisa mais preciosa no céu e na terra. O amor é da própria natureza de Deus, e é o primeiro mandamento da vida humana. O que é?
As definições são terrivelmente pouco românticas, mas procuremos uma: Amar alguém é querer, desejar o que é bom para ele ou para ela. Dizermos "querer" e "desejar" em vez de "dar" poruqe podemos não ser realmente capazes de dar aquilo que a pessoa gostari. Uma mãe não pode dar saúde ao seu bebé moribundo; um amigo não poderealmente dar o dom da fé a outro; por vezes não podemos oferecer dinheiro, porque nós próprios não temos nenhum. mas em todos estes casos pode, mesmo assim, haver amor generoso e profundo: Queremos que os nossos entes amados tenham essas coisas...
nem sempre podemos dar aos outros aquilo que eles desejam. Temos que fazer um discernimento sobre o que é realmente bom. uma mãe não deixa um filho comer meio litro de gelado porque a criança o quer devorar. Um amigo não compra cocaína para outro, nem lhe arranja uma amante. Contudo o amor verdadeiro não é "disciplinar" e autoritário, impondo valores aos outros.
O amor dá o que o outro precisa: fisicamente, emocionalmente, espiritualmente, humanamente. Amar é estar alerta e preocupar-se com as necessidades dos outros, ser generoso e desinteressado para as satisfazer... (estracto do t.p.c dos mensageiros de Assis)
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Amar, é ser capaz de anular o nosso querer em prol do nosso próximo, é ser capaz de, como Cristo, dar a vida por quem nos cruza o caminho...
O exemplo do nosso J.C. é uma historia de entrega, de sofrimento divino, um sofrimento aceite na sua plenitude, para que nós possamos ser assim: felizes e livres! Capazes de fazer coisas belas e profundas.
A vinda de Cristo para o nosso meio foi a maior prova de amor de Deus para connosco! Ele doou-nos o seu filho! Imaginem o sofrimento de doar o nosso filho, dar a nossa vida por seres que são capazes de ser tão injustos!
Se calhar a maioria dos seres humanos, são pessoas que, para nós simples mortais, não merecem perdão ou sequer um sorriso! Mas para Ele bastou que existisse um de nós com bom coração para que o sacrificio de Si próprio, em Seu filho, valeu a pena.
Esse é o Amor verdadeiro, um amor de Pai, que acredita sempre na salvação dos seus filhos...
O Amor é Ele:
Cristo, que morreu na cruz para depois ressuscitar mostrando-nos que há esperança, que nem tudo na vida é mau...
Vivam alegres no Seu Amor...

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